Augusto dos Anjos. VANDALISMO
Templos de priscas e longínquas datas,
Onde um nume de amor, em serenatas,
Canta a aleluia virginal das crenças.
Na ogiva fúlgida e nas colunatas
Vertem lustrais irradiações intensas
Cintilações de lâmpadas suspensas
E as ametistas e os florões e as pratas.
Entrei um dia nessas catedrais
E nesses templos claros e risonhos ...
No desespero dos iconoclastas,
Quebrei a imagem dos meus próprios sonhos!
http://www.manueljodar.com/ - montagem sobre o trabalho de Manuel Jódar.